As festas de Natal passaram, o novo ano de 2025 chegou e agora é o momento ideal para abrir e degustar os vinhos que recebi de amigos, vizinhos e familiares.
Começo o ano com o Conde de Arraiolos Cabernet Sauvignon Premium 2021, um vinho tinto regional proveniente da vasta região vitivinícola do Alentejo.
Para quem não sabe, o Alentejo é a maior região vinícola de Portugal, tanto em volume de produção quanto em valor econômico. Em 2024, de janeiro a setembro, essa região foi responsável por 36% de todo o vinho tranquilo produzido em Portugal.
Vamos agora analisar as informações disponíveis no rótulo deste vinho:
Como mencionado, trata-se de um Vinho Regional Alentejano, elaborado exclusivamente a partir da casta internacional Cabernet Sauvignon.
O Cabernet Sauvignon é uma das castas tintas mais reconhecidas mundialmente, originária de Bordéus, França. É famosa pela sua robustez e excelente capacidade de envelhecimento, sendo amplamente cultivada em diversas regiões vinícolas do mundo. Em Portugal, essa casta também está presente, especialmente no Alentejo, representando aproximadamente 1% da área de vinhas do país.
O teor alcoólico indicado na garrafa é de 14% e contém sulfitos.
Esta garrafa foi produzida pela Sociedade Agrícola da Herdade das Mouras de Arraiolos, S.A., localizada em Arraiolos, Portugal.
No rótulo, vemos um código QR, ao ser digitalizado, permite aceder a informações sobre o vinho. No entanto, não encontrei nada que não estivesse já presente no próprio rótulo.
E agora, compartilho as minhas impressões sobre este vinho:
Aroma: Aroma frutado com notas de morango.
Cor: Vermelho rubi, tendendo ao bordô.
Sabor: Intenso e frutado, com acidez equilibrada e um final de boca prolongado. O álcool é bem integrado, característica comum nos vinhos portugueses de qualidade.
Impressão geral: Um bom vinho alentejano que harmoniza com a maioria dos pratos.
Contudo, o único inconveniente associado a esta experiência foi ao abrir a garrafa. A rolha esfarelou-se, exigindo esforço considerável para removê-la completamente, pois o que restava da rolha ameaçava cair para dentro da garrafa.
Aqui está um exemplo de uma foto de duas rolhas. A segunda rolha também é de vinho tinto, mas repare na sua integridade após a abertura. Já agora, utilizei esta rolha para voltar a fechar o vinho.
É uma pena que um detalhe tão pequeno possa prejudicar a experiência geral de um vinho de qualidade.
Como diz o anedota:
Um homem foi a um restaurante elegante e pediu um café.
Quando o empregado trouxe o café, o cliente reparou numa pequena mancha de batom na chávena. No final, comentou:
— O café estava ótimo, mas a mancha… essa ficou na memória.
Viachaslau