No próximo dia 26 de julho, às 17h00, o Museu Alvarinho, em Monção, acolhe mais uma sessão da iniciativa “Sábados (h)à Prova”, desta vez com a presença da marca Bagagem, que dará a conhecer dois dos seus vinhos em prova comentada com o produtor: Bagagem Alvarinho e Bagagem-de-Mão Alvarinho.
Estes dois rótulos são descritos como uma expressão autêntica da casta Alvarinho e do território de origem – a sub-região de Monção e Melgaço, onde o microclima e a tradição vitivinícola moldam vinhos de identidade vincada.
Uma prova com história e identidade
Lançada no contexto das comemorações dos 10 anos do Museu Alvarinho, a iniciativa “Sábados (h)à Prova” visa promover, mensalmente, vinhos da casta Alvarinho, homenageando as gentes que têm contribuído para o reconhecimento internacional desta casta emblemática da região.
Mais do que um espaço expositivo, o Museu Alvarinho é um centro de conhecimento e valorização do território. Sob gestão do Município de Monção, o museu assume como missão dar a conhecer o “Berço do Alvarinho”, as suas raízes, inovação, práticas vitivinícolas e património imaterial.
Integrando cultura, tradição e enoturismo, o museu funciona como uma plataforma ativa de valorização do vinho Alvarinho e da sub-região de Monção e Melgaço, contribuindo para o reforço da identidade local e da sustentabilidade cultural e ecológica.
Bagagem Alvarinho: tradição local e precisão enológica em destaque no Museu Alvarinho
A prova comentada de dia 26 de julho no Museu Alvarinho inclui a apresentação do vinho Bagagem Alvarinho 2022, um rótulo que, além da expressão sensorial da casta, procura também evocar elementos da história local da vila de Monção.
O Bagagem Alvarinho 2022 apresenta cor amarelo citrino e aromas intensos a maçã verde, lima, com subtis notas minerais e especiadas. Na boca, revela-se estruturado, com excelente acidez e final persistente – um perfil que evidencia o cuidado técnico e a precisão da vinificação.
Este vinho inspira-se nos movimentos migratórios que marcaram a região entre as décadas de 1950 e 1970, bem como na atividade de contrabando associada às margens do Rio Minho, caracterizando-se como uma homenagem simbólica à memória social e económica do território.
As uvas utilizadas na produção provêm de uma vinha com 22 anos. O processo enológico incluiu maceração pelicular de 12 horas a temperatura controlada, técnica que permite intensificar a extração aromática da casta Alvarinho. Todo o mosto fermentou e estagiou durante quatro meses em barricas de carvalho francês, com bâtonnage regular, resultando num vinho com maior complexidade estrutural e riqueza aromática.
Esta primeira edição do Bagagem Alvarinho é limitada a 1 800 garrafas.