No sábado, dia 29 de julho, teve lugar na Figueira da Foz o quarto festival do vinho – o Figueira Wine Fest, que atraiu muita atenção tanto dos residentes da cidade como dos turistas. Este evento decorreu no Hotel Eurostars Oasis Plaza, tendo a empresa Garrafeira Rótulos & Expressões sido responsável pela organização do evento.
O ambiente do festival dos vinhos portugueses foi deslumbrante – os produtores de vinho falaram sobre os seus vinhos, os visitantes do evento experimentaram vinhos e fizeram perguntas.
A comunicação foi muito amigável e calorosa.
Estiveram representados no certame cerca de 30 produtores de vinho portugueses de diferentes regiões vitivinícolas.
Havia produtores de vinho do Norte de Portugal, bem como de Lisboa, Alentejo, Trás-os-Montes e, claro, da Bairrada.
Foi possível não só experimentar diferentes vinhos, mas também conhecer a história dos produtores, ouvir histórias sobre o desenvolvimento do design dos rótulos de vinho e descobrir alguns dos segredos desses rótulos.
Um exemplo interessante é uma rótulo onde se pode usar uma moeda para remover a tinta da venda nos olhos de um senhor, revelando o seu rosto completo. Curiosamente, este é o avô do atual produtor de vinho.
Em outro rótulo, pode-se levantar um pouco o autocolante e descobrir o nome da avó do produtor de vinho.
Na nossa opinião, a tradição de perpetuar os antepassados nos desenhos e nos nomes dos vinhos é uma prática muito boa e sincera, que demonstra a gratidão e a memória dos descendentes.
Regra geral, os produtores de vinho portugueses não são empresas muito grandes. Muitas vezes, tratam-se de negócios familiares, geridos há várias gerações de vinicultores.
Na nossa opinião, este é o fator determinante na qualidade dos vinhos portugueses.
As pessoas não entram neste negócio para ganhar dinheiro fácil. O trabalho na agricultura sempre foi difícil e envolveu muitos riscos.
Imagine só: vê uma garrafa de vinho e agora percorre mentalmente todas as fases da produção do vinho – desde o trabalho na vinha. Na vinha, é necessário cuidar das videiras, alimentá-las, regá-las e prevenir doenças.
Depois, é preciso colher as uvas, que amadurecem apenas uma vez por ano. Posteriormente, o sumo deve ser cuidadosamente espremido e inicia-se o processo de transformação do sumo em vinho, que também não é simples nem fácil.
Escrevemos isto para salientar que neste negócio, a produção de vinhos portugueses, não há pessoas aleatórias.
Ele é gerido por pessoas que amam a vinificação e que dedicam todas as suas forças, conhecimentos e competências a esta arte.
Repetimos mais uma vez a nossa opinião: os vinhos portugueses em Portugal são vendidos a preços muito baixos, e isto apesar de todos os vinhos portugueses serem de elevada qualidade.
Esta situação, em que um excelente vinho pode ser adquirido por 2-3 euros, não beneficia nem os produtores de vinho nem os consumidores.
Afinal, se um produtor de vinho não obtiver lucro suficiente, não poderá investir no desenvolvimento do seu negócio.
O desenvolvimento do negócio significa novas tecnologias, novas plantações de vinha e, claro, vinhos novos e ainda mais bonitos.
Voltando à exposição de vinhos da Figueira da Foz, esta decorreu à tarde, e pelas 16h00 o salão já estava cheio e havia filas para provar o vinho em muitos stands.
Havia muitos turistas, e os representantes dos produtores de vinho falavam dos vinhos tanto em português como em inglês.
Mais uma vez, destacamos o ambiente agradável e simpático deste evento, que foi uma verdadeira celebração dos vinhos portugueses.
Concluindo, o Figueira Wine Fest demonstrou ser um evento de sucesso, proporcionando uma plataforma para a apreciação e divulgação dos vinhos portugueses.
A interação calorosa entre produtores e visitantes destacou a paixão e o compromisso dos vinicultores portugueses com a qualidade e a tradição.
Este festival não só celebrou a excelência dos vinhos, mas também reforçou a importância de apoiar e valorizar o trabalho árduo que está por trás de cada garrafa de vinho.
