“Best of Portugal 2025”: Valerá a pena o investimento?

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A terceira edição do VINUM International Wine Competition “Best of Portugal 2025” já está com inscrições abertas e promete destacar os melhores vinhos portugueses no mercado internacional. O concurso, tem como objetivo certificar a qualidade dos vinhos portugueses e dar visibilidade aos produtores. Mas o custo de participação levanta uma questão: valerá a pena o investimento?

Custos e Regras de Inscrição

Os produtores interessados devem inscrever os seus vinhos até 6 de março de 2025, garantindo a entrega das amostras até 17 de fevereiro (Portugal) ou 18 de março (Suíça). Cada vinho inscrito deve ser apresentado em três garrafas e cumprir critérios como disponibilidade no mercado e conformidade com as normas nacionais.

O valor da taxa de inscrição varia consoante o número de vinhos submetidos:

  • 1 a 2 vinhos: 75€ por referência
  • 3 a 4 vinhos: 70€ por referência
  • 5 ou mais vinhos: 65€ por referência

Adicionalmente, há um custo médio de 23€ por caixa de 6 garrafas para transporte organizado pela VINUM. Os pagamentos são definitivos e não há reembolso em caso de desistência.

O Que está em Jogo?

Os vinhos serão avaliados às cegas por um painel de especialistas e classificados de acordo com o sistema de 100 pontos. Apenas 30 a 35% dos vinhos inscritos receberão medalhas, divididas entre:

  • Diamante (>99 pontos)
  • Grande Medalha de Ouro (95-98 pontos)
  • Medalha de Ouro (90-94 pontos)
  • Medalha de Prata (86-89 pontos)

Além das medalhas, haverá distinções especiais para Melhor Vinho Português, Melhor Vinho por Região, Melhor Vinho Varietal e Melhor Vinho Biológico – mas apenas se houver um mínimo de 30 inscritos por categoria.

vinho munda

Os vencedores terão os seus vinhos destacados em publicações da revista VINUM, redes sociais e newsletters internacionais.

Vale o Investimento?

Com um custo inicial mínimo de 75€ por vinho e despesas adicionais de transporte, os produtores devem avaliar se o potencial retorno compensa o investimento.

O reconhecimento e a visibilidade proporcionados por uma premiação podem abrir portas para mercados internacionais, mas a concorrência é forte e as regras rígidas.

Faz sentido investir neste concurso ou há melhores formas de promover um vinho português?