Tive o prazer de conhecer o vinho Sumius Tinto Escolha 2023 durante a 22ª edição do evento Harvest Edition, no Porto. Este vinho surpreendeu-me positivamente, levando-me a adquirir uma garrafa para uma experiência mais aprofundada.
Trata-se de um Vinho Verde tinto, uma particularidade interessante, já que o nome da região costuma estar associado a vinhos verdes. Além disso, como indicado no rótulo, o vinho é não filtrado.
Fiquei curioso em compará-lo com o Claret Vineadouro, um vinho que já havia adquirido anteriormente. Durante as celebrações de Natal e Ano Novo, encontrei o momento ideal para fazer essa comparação e agora partilho as minhas impressões.
Design e Características Visuais
O Sumius Tinto Escolha 2023 destaca-se imediatamente pelo design do rótulo, com um corte característico, mantendo um estilo minimalista e elegante.
Aliás, há um código QR no rótulo, através do qual é possível aceder à conta de Instagram do produtor deste vinho.
Castas e Certificação DOC
Produzido a partir das castas Alvarelhão, Pedral, Doçal e Caínho Miúdo, este vinho possui certificação DOC (Denominação de Origem Controlada), um selo que garante a qualidade e autenticidade da produção. Apresenta um teor alcoólico de 11%, uma característica típica dos Vinhos Verdes. Embora não apresente gaseificação, preserva a frescura comum a esta categoria.
Notas de Prova
Visualmente, o vinho revela uma tonalidade vermelho escuro. No aroma, destaca-se pela sua fragrância frutada e fresca. No paladar, mantém um perfil leve e elegante, com a frescura típica dos Vinhos Verdes, mas complementada por notas subtis mais próximas de um vinho tinto tradicional.
Considero que o Sumius Tinto Escolha 2023 pode ser apreciado sem necessidade de harmonização gastronómica, permitindo uma experiência mais pura e centrada nas suas qualidades naturais.
Diversidade dos Vinhos Portugueses
O que mais me fascina no mundo dos vinhos é a enorme diversidade existente. Mesmo dentro de uma única casta, as variações de clima e solo podem produzir resultados completamente distintos. Além disso, os diferentes processos de vinificação e métodos de envelhecimento acrescentam ainda mais camadas de complexidade. Quando se misturam várias castas, o potencial de diversidade é ainda maior.
O nosso estado de espírito, o contexto da degustação e os pratos que acompanham o vinho também influenciam significativamente a experiência.
Por isso, acredito que não há pessoas que não gostem de vinho, apenas aquelas que ainda não descobriram o vinho certo para elas. Quanto a mim, continuo a explorar e a maravilhar-me com a diversidade e riqueza dos vinhos portugueses, e desejo-lhe o mesmo prazer nesta jornada enológica!
Viachasalau
